segunda-feira, 30 de março de 2009

h

às vezes eu odeio tanto o ser humano
às vezes ideio tanto ser humano

sexta-feira, 27 de março de 2009

diversidade.jpg

Coisas perdidas pelo meu computador...


Chad Michael Murray


Rainha Vitória da Inglaterra - Era Vitoriana


Formiga :)





James Brown e um Rolling Stone



Ele era tão gato!





Pintura By Bob Dylan




Hey Arnold!
Bom fim de semana!

segunda-feira, 23 de março de 2009

A viagem de Sasha


"Você sempre volta diferente de uma viagem".

Sasha abriu os olhos. Foi a última frase que passou pela sua cabeça. Ficou olhando as gotas que caíam do cano sujo de uma pia a alguns metros a sua frente. A poça já estava formada - era água escura, quase preta, haviam cinzas e outras sujeiras de desconhecidos que pisavam por alí.

A boca secou e ela fechou novamente os olhos. O traço forte do deliniador já não seguia a linha milimetricamente desenhada a algum tempo atrás. As frases que antes passavam pela sua cabeça nessa hora já não vinham completas. Apenas palavras soltas percorriam sua mente sem sentido algum.


Alguém?

Água.

Sede.

Sozinha.

Calma.

Socorro!

Calma.

Vazio...


Sasha havia ouvido a frase sobre a viagem alguns minutos antes de sair de casa, enquanto sua mãe e algumas amigas faziam planos que incluíam um navio cheio de homens, pessoas ricas e bonitas, muito sol e álcool. Mas sentada naquele banheiro sujo, todo o contexto, que uma das lipadas havia colocado a frase, sumiu. A frase não se encaixava mais com a mudança do bronzeado, dos novos amigos, dos novos lugares conhecidos no qual antes era parte. Ao passar pela cabeça de Sasha adquiriu um novo sentido.

A viagem a qual estava não era tão longa, tão cara, tão socialmente aceita, tão legal. Seu corpo parecia ir pra frente, para trás... para um lado e para o outro. Ela procurou algo para se segurar mas na verdade o corpo mal se mexia.

Pela segunda vez abriu os olhos. Pensou em qual seria seu destino, o que mudaria nela. Ouvia a batida da música. Nequele lugar todos estavam loucos e por isso ninguém podia ajudá-la. Com a cabeça na parede parou de pensar e de sentir, já que tudo estava bagunçado. Pela última vez fechou os olhos.

"Você sempre volta diferente de uma viagem"

Depois dessa alucinógena viagem, Sasha não mudou, pelo simples fato de não ter voltado.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Títulos não são meu forte


Nos últimos dias já parei para escrever nesse blog umas 5 vezes e simplesmente nada de bom sai. Já criei uma teoria sobre esse fato: minha vida está tão tranquila(sem trema), tão na linha, tão ajustada que simplesmente não tem o que escrever.

Pensei em escrever sobre eu ter entrado no grupo de teatro do colégio, poucas e desorganizadas lindas. Tentei escrever aqui um texto que fiz para a escola mas ficou sério e chato demais para um lugar como esse. Tentei falar sobre cachorros, sobre minha indignação quanto ao descaso com disciplinas ditas humanas e a supervalorização das exatas na minha escola, sobre Axl Rose e sobre Grease - Nos tempos da Brilhantina.

Nada de bom, nada publicável, nada que fosse interessante para uma pessoa legal que nem você ler.

Por isso me veio uma questão na cabeça e ando pensando sobre ela: o que é melhor, viver loucas e talvez deprimentes histórias ou estar sem nada de preocupante na cabeça, não se estressar com "rolos", não brigar mais com a minha mãe, não estar revoltada contra a sociedade, o sistema, o governo... Sinceramente, é bom estar em paz consigo mesmo, mas as melhores histórias e as que rendem mais são cheais de ação! Ídas e vindas...

Coloquei uma foto legal para animar.
Estou me concentrando para não apagar todas essas letras acima, vou clicar em PUBLICAR POSTAGEM sem esperar nada, nem comentários para dizer bem a verdade. Estou tão...



sem graça!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sábia Lulu

Minha irmã mais nova tem 6 anos e às vezes fica enventando músicas. Uma delas é "depois do temporal tudo volta ao normaaaal". Bem criativo até, considerando todo o ritmo e nível de conhecimentos musicais dela(acho que vou começar a guardar alguns autógrafos dela, quem sabe no futuro não valerão dinheiro?). Bom, comentários a parte, posso dizer que depois do temporal, sim, as coisas voltam ao normal, mesmo com alguns chuviscos de fim de verão. O problema é quando, a exemplo de Santa Catarina, além de demorar para passar ele deixa cicatrizes enormes e de repente incorrigíveis.
Usando uma chuva metafórica, quando se percebe que o nível passa do normal é hora de falar com São Pedro que habita em nós mesmos e dar uma trégoa. Explicando mais facilmente essa história toda de chuva e temporal, quando a mágoa, a impaciência, a irritação por uma outra pessoa começa e sobe sem controle é hora de parar, pensar, arrumar uma saída para que não haja uma enchente, digo, uma situação mais drástica ainda. Afinal, na nossa vida ainda podemos tentar evitar deslizamentos de terra em cima do que construímos, ou seja, acabar com uma relação legal que temos por não ter o bom senso de dar um basta no que está a estragando.

Acho que com o começo do ano, mais precisamente nessa primeira segunda-feira pós-Carnaval, além de largar a moleza das férias e mergulhar mais uma vez na escola, nos cursos de inglês, francês, híndi(por que não?, a Índia tá fazendo tanto sucesso agora), é preciso rever atitudes: o que eu quero para esse ano? O que depende de mim para que as coisas melhorem?
Sinceramente, odeio livro de auto-ajuda(não sei ainda como se escreve auto-ajuda na nova ortografia) mas como eles dizem, estabelecer algumas pequenas metas pode te ajudar a ver uma luz lá no fim, e assim sendo, tornar a caminhada até lá mais fácil, até a luz do sol. Afinal, depois da tempestade tudo volta ao normal, o sol tá aí, por trás de alguma núvem!

AVISO 2: Leve todas as minhas dicas e teorias a sério. Sou muito experiente e sei o que estou dizendo!


Conversa no msn após o último post:

Ana Luiza diz: tu chorou mesmo? =o
eduarda diz: muito
Ana Luiza diz: aaaaaai queria te abraçar *-*

que linda essa minha amiga :)

- SIM, estou muito melhor com a minha mãe, seguindo meus próprios conselhos já descritos no post que vossa pessoa acaba de, pacientemente, ler!