quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Passei a ver todos como inimigos. Odeio pessoas estúpidas, vivo rodeada delas e daqui a pouco me tornarei uma. Se é que já não sou.
Já acumulei tantas decepções que parece que não consigo mais ter esperança. Decepção com amigos, com o amor, com dieta,... e a pior decepção de todas: comigo mesma.
Sei lá, antes era mais fácil escrever esses dramas com um pouco de humor. Agora não, é tudo tão sem graça, sem vida, sem tudo, com nada.
Problemas ridiculos nessa vida ridicula que to levando.
Vontade mesmo é de sumir, sério, não é só modo de falar. Queria ficar em um cantinho bem bom por um tempo, até pensar em tudo, mudar um pouco...

escrevi um pouco aqui nesse blog, 3 mil anos depois da ultima postagem pq não tem mais lugar no meu diário e a juh me lembrou que ele existia. então provavelmente tu, juliana strada, e a ana, no máximo, passarão por aqui. beijos amigas e desculpem minha depressão

segunda-feira, 30 de março de 2009

h

às vezes eu odeio tanto o ser humano
às vezes ideio tanto ser humano

sexta-feira, 27 de março de 2009

diversidade.jpg

Coisas perdidas pelo meu computador...


Chad Michael Murray


Rainha Vitória da Inglaterra - Era Vitoriana


Formiga :)





James Brown e um Rolling Stone



Ele era tão gato!





Pintura By Bob Dylan




Hey Arnold!
Bom fim de semana!

segunda-feira, 23 de março de 2009

A viagem de Sasha


"Você sempre volta diferente de uma viagem".

Sasha abriu os olhos. Foi a última frase que passou pela sua cabeça. Ficou olhando as gotas que caíam do cano sujo de uma pia a alguns metros a sua frente. A poça já estava formada - era água escura, quase preta, haviam cinzas e outras sujeiras de desconhecidos que pisavam por alí.

A boca secou e ela fechou novamente os olhos. O traço forte do deliniador já não seguia a linha milimetricamente desenhada a algum tempo atrás. As frases que antes passavam pela sua cabeça nessa hora já não vinham completas. Apenas palavras soltas percorriam sua mente sem sentido algum.


Alguém?

Água.

Sede.

Sozinha.

Calma.

Socorro!

Calma.

Vazio...


Sasha havia ouvido a frase sobre a viagem alguns minutos antes de sair de casa, enquanto sua mãe e algumas amigas faziam planos que incluíam um navio cheio de homens, pessoas ricas e bonitas, muito sol e álcool. Mas sentada naquele banheiro sujo, todo o contexto, que uma das lipadas havia colocado a frase, sumiu. A frase não se encaixava mais com a mudança do bronzeado, dos novos amigos, dos novos lugares conhecidos no qual antes era parte. Ao passar pela cabeça de Sasha adquiriu um novo sentido.

A viagem a qual estava não era tão longa, tão cara, tão socialmente aceita, tão legal. Seu corpo parecia ir pra frente, para trás... para um lado e para o outro. Ela procurou algo para se segurar mas na verdade o corpo mal se mexia.

Pela segunda vez abriu os olhos. Pensou em qual seria seu destino, o que mudaria nela. Ouvia a batida da música. Nequele lugar todos estavam loucos e por isso ninguém podia ajudá-la. Com a cabeça na parede parou de pensar e de sentir, já que tudo estava bagunçado. Pela última vez fechou os olhos.

"Você sempre volta diferente de uma viagem"

Depois dessa alucinógena viagem, Sasha não mudou, pelo simples fato de não ter voltado.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Títulos não são meu forte


Nos últimos dias já parei para escrever nesse blog umas 5 vezes e simplesmente nada de bom sai. Já criei uma teoria sobre esse fato: minha vida está tão tranquila(sem trema), tão na linha, tão ajustada que simplesmente não tem o que escrever.

Pensei em escrever sobre eu ter entrado no grupo de teatro do colégio, poucas e desorganizadas lindas. Tentei escrever aqui um texto que fiz para a escola mas ficou sério e chato demais para um lugar como esse. Tentei falar sobre cachorros, sobre minha indignação quanto ao descaso com disciplinas ditas humanas e a supervalorização das exatas na minha escola, sobre Axl Rose e sobre Grease - Nos tempos da Brilhantina.

Nada de bom, nada publicável, nada que fosse interessante para uma pessoa legal que nem você ler.

Por isso me veio uma questão na cabeça e ando pensando sobre ela: o que é melhor, viver loucas e talvez deprimentes histórias ou estar sem nada de preocupante na cabeça, não se estressar com "rolos", não brigar mais com a minha mãe, não estar revoltada contra a sociedade, o sistema, o governo... Sinceramente, é bom estar em paz consigo mesmo, mas as melhores histórias e as que rendem mais são cheais de ação! Ídas e vindas...

Coloquei uma foto legal para animar.
Estou me concentrando para não apagar todas essas letras acima, vou clicar em PUBLICAR POSTAGEM sem esperar nada, nem comentários para dizer bem a verdade. Estou tão...



sem graça!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sábia Lulu

Minha irmã mais nova tem 6 anos e às vezes fica enventando músicas. Uma delas é "depois do temporal tudo volta ao normaaaal". Bem criativo até, considerando todo o ritmo e nível de conhecimentos musicais dela(acho que vou começar a guardar alguns autógrafos dela, quem sabe no futuro não valerão dinheiro?). Bom, comentários a parte, posso dizer que depois do temporal, sim, as coisas voltam ao normal, mesmo com alguns chuviscos de fim de verão. O problema é quando, a exemplo de Santa Catarina, além de demorar para passar ele deixa cicatrizes enormes e de repente incorrigíveis.
Usando uma chuva metafórica, quando se percebe que o nível passa do normal é hora de falar com São Pedro que habita em nós mesmos e dar uma trégoa. Explicando mais facilmente essa história toda de chuva e temporal, quando a mágoa, a impaciência, a irritação por uma outra pessoa começa e sobe sem controle é hora de parar, pensar, arrumar uma saída para que não haja uma enchente, digo, uma situação mais drástica ainda. Afinal, na nossa vida ainda podemos tentar evitar deslizamentos de terra em cima do que construímos, ou seja, acabar com uma relação legal que temos por não ter o bom senso de dar um basta no que está a estragando.

Acho que com o começo do ano, mais precisamente nessa primeira segunda-feira pós-Carnaval, além de largar a moleza das férias e mergulhar mais uma vez na escola, nos cursos de inglês, francês, híndi(por que não?, a Índia tá fazendo tanto sucesso agora), é preciso rever atitudes: o que eu quero para esse ano? O que depende de mim para que as coisas melhorem?
Sinceramente, odeio livro de auto-ajuda(não sei ainda como se escreve auto-ajuda na nova ortografia) mas como eles dizem, estabelecer algumas pequenas metas pode te ajudar a ver uma luz lá no fim, e assim sendo, tornar a caminhada até lá mais fácil, até a luz do sol. Afinal, depois da tempestade tudo volta ao normal, o sol tá aí, por trás de alguma núvem!

AVISO 2: Leve todas as minhas dicas e teorias a sério. Sou muito experiente e sei o que estou dizendo!


Conversa no msn após o último post:

Ana Luiza diz: tu chorou mesmo? =o
eduarda diz: muito
Ana Luiza diz: aaaaaai queria te abraçar *-*

que linda essa minha amiga :)

- SIM, estou muito melhor com a minha mãe, seguindo meus próprios conselhos já descritos no post que vossa pessoa acaba de, pacientemente, ler!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ontem chorei

AVISO: Cuidado com o meu blog, as coisas que escrevo podem te deprimir. Ah! E nem tudo é tão trágico nem tão simples como pode parecer!

Ontem pedi pra chover e que essa chuva me impedisse de sair de casa. Choveu e eu não saí de casa. Minha vontade se fez verdade, mas nem pense que isso fez do meu dia um bom dia.
Minha mãe estava estremamente estressada com a vida e como de costume descontou tudo em mim. E dessa vez eu realmente não tinha culpa. Fatos:
  • Minha irmã e a amiguinha dela abriram umas tintas e ficaram bricando em cima do tapete do quarto dela;
  • Minha mãe se atrasou para atender uma paciente dela, logo, se atrasou para a janta que tinha com umas amigas;
  • Eu estava olhando One Tree Hill quando ela mandou eu tirar a minha irmã do banho, mas, poxa! Eu tava olhando ONE TREE HILL!!! Bem na hora que a Haley liga pro Lucas e diz pra ele não casar com a Lindsey! E além disso, ela não tava pedindo, estava gritando!
  • Depois que ela já tinha saído ela ligou(uns 20 min depois) e perguntou se eu já tinha tirado a minha irmã e eu: "Não mãe, ela ainda está no banho!" e ela começou a gritar, falando que eu tinha estressado ela o dia inteiro! Mas é obvio que eu já tinha tirado ela, até meu pai já tinha chegado em casa, estava tudo muito tranquilo e legal. Daí eu disse que nós(eu, pai e minhas irmãs) íamos sair para comer e ela "Não deixa a tua irmã sozinha". Seria bem próprio eu, meu pai e minha irmã do meio sair para jantar de noite e deixar a pequena em casa, não acham?

Bom, desliguei o telefone e com tudo a flor da pele voei para o meu quarto, me joguei na cama e comecei a chorar. Eu NUNCA choro. Eu não chorei olhando Um Amor para Recordar, eu não chorei quando li O Caçador de Pipas! Tá, eu choro às vezes, tipo quando li Marley e Eu, olhei Antes que Termine o Dia, mas eu tenho que estar realmente envolvida, tocada, sei lá! Tão verdade isso que quando a minha irmã entrou no quarto ela ficou preocupada. Coisinha mais linda. Ela tem 6 anos e ficou conversando comigo pra eu melhorar.

Daí meu pai veio ver e tal... não consegui falar muita coisa, apesar de conseguir conversar com o meu pai sobre coisas que não consigo expor para outras pessoas. No fim eu fiquei bem. Mas até agora eu não falei com a minha mãe, isso vai fazer umas 12 horas daqui a pouco.

Eu odeio essa situação, odeio mesmo! Mas ela acha que tudo é minha culpa, sabe? E eu sou uma adolescente normal que não suporta levar a culpa por tudo! Eu amo muito a minha mãe. Muito, muito, muito. Mas eu preciso mostrar que ela não está agindo bem comigo.

Faz tempo que não conseguimos ter uma conversa boa, as pessoas até acham estranho quando digo que eu consigo me abrir muito mais com meu pai do que com ela. Acho que por que somos mais parecidos, gostamos das mesmas coisas, não damos muita bola para outras... enfim.

Acho que escrevendo isso eu esqueci que algumas pessoas vão ler, diferente do meu diário, mas tudo bem. Ontem foi um dia diferente, merece ser escrito.

Agora tenho que correr, que OTH está começando. Beijos...

ah! Amanhã me mando pra PRAIAAAA! :D

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

InsPIRAÇÃO

Desde uns dias atrás estou sem inspiração. Não consigo escrever no meu diário, não consigo desenhar, não tenho vontade de fazer nada! Nada, nada, nada.


Ando irritada com os meus próprios pensamentos, minhas neuras... Quando deito pra dormir fico horas e horas rolando, pensando...


Só quero que chegue logo sexta-feira, vou pra praia. O mar, o sol, a minha família, longe da internet, de coisas que me confundem a cabeça. Fechar essas férias com um beeeelo banho de mar, água salgada, bem gelada como aqui o mar é. Quando voltar, tenho que estar preparada para enfrentar um ano escolar inequecível: o último ano do Ensino Médio!


Vou postar uma foto que fiz em janeiro, quem aparece são a minha irmã Laura e a minha prima Marcela. Foi uma manhã muito boa essa. Fomos ver o sol nascer. Todo ano faço isso, acordo pelas 6:30 da manhã e vou ver... muito bom!


Mas nesse momento eu só quero que aqui onde eu estou chova! Que refresque um pouco tudo e que me impeça de sair de casa.





"Há um segundo, tudo estava em paz..."



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Citação


"Querida Molly, isso vai soar um pouco estranho. Mas, quero que você pinte a antiga porta do meu armário. Porque não vai haver outro tempo em que você será mais honesta, em que suas convicções serão mais fortes,ou em que os seus motivos serão mais puros do que são agora. O que significa que deveria ir atrás de qualquer coisa que te empolgue.
Seja confiante, corra riscos. E pinte por cima destas palavras para começar a escrever as suas próprias.
Minha história pode ter inspirado você. Mas a sua pode inspirar a próxima garota que morar no nosso quarto.
Quero que você saiba que não é preciso que alguém escreva sobre a sua vida para ela ter algum sentido. Você pode escrever sobre si mesma, trace seu próprio destino. E então, daqui a alguns anos, a próxima garota vai manter o que você escreveutempo suficiente para te lembrar do quão inspirada a sua vida é. E você pode dizer para aquela garota pintar a porta novamente.
Porque você percebe que as palavras que escreveu, os amigos que teve,a urgência que sentiu, sempre estarão por baixo da tinta.
O amor que você professou sempre vai estar lá, a faísca de algo inegável. Veja a esperança, a verdade, nas horas boas e ruins,correndo firmemente abaixo da superfície. Com amor, Peyton."


(One Tree Hill - 5a temporada)


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Minha amiga namorou por alguns anos, mas foi para a Itália*. Passou um ano lá, nesse tempo namorou a distância, eles terminaram e quando ela volto ele já estava com outra. Considerando toda a história dos dois antes da viagem e considerando que eles acabaram só por causa da distância o natural seria eles se reencotrarem quando ela voltasse. Seria uma linda história de amor entre tantas. Com várias ídas e vindas, com um oceano os separando mas que no fim a espera seria recompensada com um retorno maravilhoso.

Mas a vida às vezes não imita a arte. E nós ficamos esperando esse reencontro, essa recompensa do destino, essa volta... mesmo quando todos veem que o tempo para isso acontecer já passou. Aí ela acaba conhecendo outro carinha, que todo mundo adora, o oposto do primeiro namorado. Simpático, querido, atencioso... tudo começa do nada, sem paixão. Mas os dois ficam, continuam ficando... tudo dá certo.

Certo até demais. Falta história, falta um pouco de sofrimento, falta saber se na ausência dele ela vai sentir a sua falta. E falta esquecer o outro. Aquele cuja história todo mundo conhece, todos torciam para um final feliz. Só que ela ainda não desistiu desse final, mesmo com tudo e todos esquecendo.



Afinal, o que queremos, nós? Um príncipe encantado que caiu do céu sem que precisássemos mover um fio de cabelo? Ou aquele "complicado e perfeitinho" amor que começa platônico, desenrola cheio de drama, ação, aventura, friozinho na barriga?



Eu vou saber o final dessa história. Será que ela vai se render ao atual e querido ficante? Ou vai continuar tentando e tentando em uma história que talvez já teve seu fim? Fácil e olhar de fora, difícil é viver a história (acho que já disse isso antes). Vamos ver o que os próximos capítulos dessa história vai nos ensinar.



*O lugar da viagem foi mudado para preservar a identidade da amiga em questão. uehueheuh

domingo, 15 de fevereiro de 2009

nãoconsigopensaremumbomtítulo

Estou indo dormir com uma sensação estranha. Aquilo que esperei por tanto tempo ainda está no ar, mas o que fica é o sentimento de não saber até que ponto foi bom, se mutuamente valeu a pena.
Quero saber o que ele pensa! Eu não consigo entender, é confusão de fatos misturados com o aquele perfume bom, sentimentos e um sexto sentido atormentador.
O que está sob o ar?
Dormirei sem encontrar respostas.

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Escrevi isso ontem, depois de beijar um guri. A história é complexa demais para comentar no momento.

Estou na fase mais insegura da minha vida. 16 anos e milhões de decisões que mudarão o mundo, milhares de dúvidas que(tá, essas sim) mudarão a minha vida(um pouco) e MUITO drama. Eu sei que não sou só eu que tenho dúvidas e não sei o que se passa na própria vida, então vou tentar escrever um pouco sobre isso - e outras coisas mais.
Algumas coisas podem parecer fúteis, eu mesma acho, como "será que deixo um scrap?". Mas vivendo a história é complicado até isso! Claro que não vivo só de paixonites. Tem também o vestibular chegando, um provável intercâmbio, brigas com a minha mãe, dúvidas, desconfianças, vontade de mudar o mundo, mudar o cabelo, escrever um livro, tocar guitarra, fugir.
Por enquanto escrever continua sendo meu refúgio, mas dessa vez vou dividi-lo com quem tiver paciência pra isso.

Então por enquanto é isso... Beijos, valeu.